Cinema Sinergia
por Thiago Sampaio
james wan
Crítica: “A Maldição da Chorona” é um amontoado de clichês de fazer chorar
Por Thiago Sampaio em Crítica
24 de Abril de 2019
A trama se passa na cidade de Los Angeles da década de 1970, em que uma assistente social (Linda Cardellini), criando seus dois filhos sozinha, começa a ver semelhanças entre um caso que está investigando e a entidade sobrenatural Chorona. A lenda conta que, em vida, ela afogou seus filhos e depois se jogou no rio. Agora ela chora eternamente, capturando outras crianças para substituir os filhos.
O mais estranho desta produção de James Wan é a forçada de barra para inseri-la no seu universo compartilhado de “Invocação do Mal” (2013, 2016), que inclui os dois “Annabelle” (2014, 2017) e “A Freira” (2018). A única ligação é o personagem do Padre Perez (vivido por Tony Amendola), do primeiro “Annabelle”, que cita a tal boneca (e a direção ainda faz questão de mostrá-la num rápido e desnecessário flashback, para não deixar dúvidas que é ela mesma de quem ele está falando) e mais nada. E assim como os demais derivados, este não passa de uma produção genérica e esquecível.
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Crítica: James Wan salva “Aquaman” de um fracasso ao abraçar a cafonice
Por Thiago Sampaio em Crítica
18 de dezembro de 2018
Em tempos em que filmes de super-heróis são lançados a torto e direito, era uma missão bem complicada emplacar um longa sobre um ser que fala com peixes e pega carona num cavalo marinho rosa. Praticamente impossível levar à sério. A tarefa se torna ainda mais complicada em meio às adaptações para o cinema da DC Comics, marcadas pelo tom sombrio e “realista” de Zack Snyder (aqui produtor executivo). Mas o grande triunfo de “Aquaman” (idem, 2018) foi ter caído nas mãos de James Wan. Compreendendo o folclore pejorativo em torno do personagem, o longa abraça os exageros e, acertadamente, não busca transmitir o respaldo que não tem. É brega como o seu conceito e, no fim, acerta como diversão passageira. O que não impede de ser esquecível.
Na trama, filho de um humano com uma atlante, Arthur Curry (Jason Momoa) cresce com as capacidades metahumanas de seu povo. Quando seu irmão Orm (Patrick Wilson) deseja se tornar o Mestre dos Oceanos, subjugando os demais reinos aquáticos para que possa atacar a superfície, cabe a ele a tarefa de impedir a guerra iminente.
Crítica: “A Freira” cumpre, em partes, o potencial que tem
Por Thiago Sampaio em Crítica
13 de setembro de 2018
Os dois filmes da franquia “Invocação do Mal” (The Conjuring, 2013, 2016) ganharam um público tão cativo que era natural que os olhos dos produtores, incluindo do diretor James Wan, brilhassem para spin-offs caça-níquéis. Primeiro foi a boneca Annabelle, que ganhou dois longas com nível bem rasteiro, mas se saíram bem nas bilheterias. Agora foi a vez da freira de visual horripilante do segundo filme, que tanto deu o que falar, ganhar a sua produção solo. “A Freira” (The Nun, 2018) mostra um enorme potencial e não faz feio, por mais que caia nas armadilhas do gênero para agradar a maior audiência possível.
Na trama, presa em um convento na Romênia, uma freira comete suicídio. Para investigar o caso, o Vaticano envia um padre atormentado (Demián Bichir) e uma noviça (Taissa Farmiga) prestes a se tornar freira. Contando com a ajuda de um imigrante da região (Jonas Bloquet), eles arriscam suas vidas e a fé ao descobrir um segredo profano, confrontando com uma força do mal que toma a forma de uma freira demoníaca (Bonnie Aarons) e transforma o convento num campo de batalha.
Crítica: “Annabelle 2: A Criação do Mal” supera o anterior, porém, ainda é um terror genérico
Por Thiago Sampaio em Crítica
18 de agosto de 2017
“Annabelle” (idem, 2014) foi lançado como um spin-off de “Invocação do Mal” (The Conjuring, 2013), apadrinhado pelo diretor James Wan, com a proposta de expandir aquele universo, sem esconder o cunho de caça níquel. Apesar de execrado pela crítica, teve bom retorno, custando apenas U$ 6,5 milhões e faturando U$ 256,8 milhões pelo mundo. Uma continuação sobre a horrorosa boneca demoníaca era quase inevitável e “Annabelle 2: A Criação do Mal” (Annabelle: Creation, 2017) chega apenas três anos depois, com um resultado que, apesar de superior ao antecessor, cai nos mesmos clichês dos longas genéricos.
A trama mostra a trágica morte da filha de um habilidoso artesão de bonecas. Doze anos depois, ele e sua esposa decidem, por caridade, acolher em sua casa uma freira e dezenas de meninas desalojadas de um orfanato. Atormentado pelas lembranças traumáticas, o casal ainda precisa lidar com um demônio do passado que ressurge: Annabelle.
Crítica: “Invocação do Mal 2” é um dos melhores do gênero
Por Thiago Sampaio em Crítica
10 de junho de 2016
Em tempos em que o gênero terror anda desgastado, com inúmeras produções lançadas anualmente com pouco ou nenhum impacto e conteúdo, “Invocação do Mal” (The Conjuring, 2013), de James Wan, conseguiu se sobressair com boas críticas, custando apenas U$ 20 milhões e faturando mais de U$ 300 milhões pelo mundo. A premissa não era inovadora: mais uma trama de casa mal-assombrada, sustos, exorcismos, tendo uma “história baseada em fatos reais” como pano de fundo. Porém, a condução era um diferencial, conseguindo provocar um efeito vital no espectador, ao mesmo tempo em que funcionava como produto comercial. Uma continuação era inevitável. “Invocação do Mal 2” (The Conjuring 2, 2016) chega repetindo a mesma fórmula que deu certo, mas com todos os ingredientes potencializados, garantindo muitos pulos da cadeira e um resultado ainda mais eficiente do que o anterior.
A sequência se passa sete anos após os eventos do filme anterior. A trama é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de 1970 com a família Hodgson, na Inglaterra, centrado em duas irmãs supostamente possuídas. Os protagonistas, Lorraine (vivida por Vera Farmiga) e Ed Warren (vivido por Patrick Wilson), investigadores paranormais, afirmam que viram as jovens levitarem e até testemunharam quando uma delas se desmaterializou. A garota foi encontrada 20 minutos depois em uma grande caixa de fusíveis, com o corpo retorcido de tal forma que não era possível reproduzir a posição. Apesar dos eventos aparentemente inexplicáveis, a maior parte da mídia considera que as irmãs queriam pregar uma peça.
Crítica: “Velozes e Furiosos 7” se despede de maneira honrosa de Paul Walker
Por Thiago Sampaio em Crítica
09 de Abril de 2015
A franquia “Velozes e Furiosos” há tempos conquistou um público alvo, com garantia de bilheteria alta a cada edição e fórmula básica que mistura carros tunados e ação exagerada. Mas “Velozes e Furiosos 7” (Furious 7, 2015) chega aos cinemas com um ar de melancolia após a morte de Paul Walker em novembro de 2013, ironicamente em um acidente automobilístico. Eis que o novo filme tanto agrada em cheio aos fãs do gênero como também se despede de maneira digna de um dos seus protagonistas!
Sinopse
Após os acontecimentos em Londres, Dominic Toretto (Vin Diesel), Brian O’Conor (Paul Walker), Letty (Michelle Rodriguez) e o resto da equipe tiveram a chance de voltar para os Estados Unidos e recomeçarem suas vidas. Mas a tranquilidade do grupo é destruída quando Deckard Shaw (Jason Statham), um assassino profissional, quer vingança pela morte de seu irmão. Agora, a equipe tem que se reunir para impedir este novo vilão.
Novidades sobre filme de MacGyver, novo Star Wars e Transformers 4
Por Thiago Sampaio em Cinema
13 de novembro de 2012
Quem cresceu durante os anos 90 certamente passou muitas tardes assistindo ao seriado MacGyver, sobre um agente que com um clipe de papel e um chiclete era capaz de salvar o mundo. Depois de anos de especulação e projetos engavetados, parece que o longa-metragem para o cinema finalmente vai sair do papel.
Um diretor está prestes a ser anunciado: James Wan, responsável pelo primeiro filme da série de terror “Jogos Mortais”, negocia com a New Line Cinema. Jason Richman (“A Hora do Rush 3”) escreveu o roteiro há anos, que depois Brian e Mark Gunn revisaram. Porém, não se sabe se a mesma história será utilizada.
O ator original, Richard Dean Anderson, deve ter participação no longa-metragem, mas não repetindo o papel principal. A ideia do estúdio é manter o espírito fantasioso e divertido, mas com uma trama “pé no chão”.
É esperar para ver…
Novidades sobre filme de MacGyver, novo Star Wars e Transformers 4
Por Thiago Sampaio em Cinema
13 de novembro de 2012
Quem cresceu durante os anos 90 certamente passou muitas tardes assistindo ao seriado MacGyver, sobre um agente que com um clipe de papel e um chiclete era capaz de salvar o mundo. Depois de anos de especulação e projetos engavetados, parece que o longa-metragem para o cinema finalmente vai sair do papel.
Um diretor está prestes a ser anunciado: James Wan, responsável pelo primeiro filme da série de terror “Jogos Mortais”, negocia com a New Line Cinema. Jason Richman (“A Hora do Rush 3”) escreveu o roteiro há anos, que depois Brian e Mark Gunn revisaram. Porém, não se sabe se a mesma história será utilizada.
O ator original, Richard Dean Anderson, deve ter participação no longa-metragem, mas não repetindo o papel principal. A ideia do estúdio é manter o espírito fantasioso e divertido, mas com uma trama “pé no chão”.
É esperar para ver…