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Em 2034, a proporção de pessoas acima de 60 anos no Estado será de 18,59%, enquanto que a de jovens será de 18,53%. Isso indica a necessidade de políticas públicas para idosos
A partir de 2034, a proporção de idosos (acima de 60 anos) será superior à de jovens (abaixo de 14 anos) no Ceará. Os valores são 18,59% para idosos e 18,53% para jovens. Os dados estão no Enfoque Econômico (Nº 209) – Projeções populacionais: análise comparativa do Ceará com o Brasil no período 2019 a 2060, publicação do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), do Governo do Estado do Ceará.
De acordo com Cleyber Nascimento de Medeiros, analista de Políticas Públicas do Ipece, que elaborou o trabalho juntamente com a assessora técnica Raquel da Silva Sales, o estudo revela que existe uma curva crescente para o índice de envelhecimento, tanto para o país quanto para o Estado, sendo que no ano de 2055 estima-se um índice superior para o Ceará em relação à média nacional.
O estudo também mostra que, atualmente, a população do Ceará é estimada em 9,1 milhões de habitantes. Em 2041, essa população deve crescer, atingindo 9,7 milhões, e nos anos seguintes passará por declínio lento, chegando, em 2060, a 9,4 milhões de habitantes.
O mesmo comportamento também deve acontecer com a população brasileira, que deve atingir o ápice de 233,2 milhões em 2047 e ao longo das décadas seguintes a apresentar diminuição. Em 2100, o Brasil terá um quantitativo populacional semelhante ao do ano 2000, ou seja, cerca de 180,6 milhões de pessoas.
Em relação à participação do Estado ao total nacional, o Ceará possui uma taxa projetada de 4,3% de participação em 2019, valor que vai diminuindo lentamente ao longo dos anos, atingindo, em 2041, uma taxa de 4,2%, e em 2060, 4,1% em relação a população do país.
Apesar do estudo indicar uma redução populacional no Brasil – e consequentemente no Ceará – a partir de 2040, esse processo não ocorrerá de forma equilibrada nos grandes grupos etários, já que existe estimativa de uma redução da participação de jovens (0 a 14 anos) e aumento da população idosa (60 anos ou mais).
Para o analista de Políticas Públicas do Ipece, a reestruturação populacional gera o desafio de se possibilitar que as pessoas possam envelhecer com segurança e dignidade, garantindo uma participação ativa na sociedade.
“Uma alternativa pode ser o incremento da participação na força de trabalho dos grupos demográficos referentes aos idosos. A partir do crescimento da esperança de vida ao nascer, conjectura-se a possibilidade de que haja um maior interesse da população idosa em permanecer no mercado de trabalho desde que sejam criados atrativos financeiros, o que se justifica na medida em que se aproveitaria a experiência de trabalho deste grupo etário”, afirmou.
Com o estudo, foi possível projetar pirâmides etárias do Ceará para 2020, 2040 e 2060. Confira:
Em 2034, a proporção de pessoas acima de 60 anos no Estado será de 18,59%, enquanto que a de jovens será de 18,53%. Isso indica a necessidade de políticas públicas para idosos
A partir de 2034, a proporção de idosos (acima de 60 anos) será superior à de jovens (abaixo de 14 anos) no Ceará. Os valores são 18,59% para idosos e 18,53% para jovens. Os dados estão no Enfoque Econômico (Nº 209) – Projeções populacionais: análise comparativa do Ceará com o Brasil no período 2019 a 2060, publicação do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), do Governo do Estado do Ceará.
De acordo com Cleyber Nascimento de Medeiros, analista de Políticas Públicas do Ipece, que elaborou o trabalho juntamente com a assessora técnica Raquel da Silva Sales, o estudo revela que existe uma curva crescente para o índice de envelhecimento, tanto para o país quanto para o Estado, sendo que no ano de 2055 estima-se um índice superior para o Ceará em relação à média nacional.
O estudo também mostra que, atualmente, a população do Ceará é estimada em 9,1 milhões de habitantes. Em 2041, essa população deve crescer, atingindo 9,7 milhões, e nos anos seguintes passará por declínio lento, chegando, em 2060, a 9,4 milhões de habitantes.
O mesmo comportamento também deve acontecer com a população brasileira, que deve atingir o ápice de 233,2 milhões em 2047 e ao longo das décadas seguintes a apresentar diminuição. Em 2100, o Brasil terá um quantitativo populacional semelhante ao do ano 2000, ou seja, cerca de 180,6 milhões de pessoas.
Em relação à participação do Estado ao total nacional, o Ceará possui uma taxa projetada de 4,3% de participação em 2019, valor que vai diminuindo lentamente ao longo dos anos, atingindo, em 2041, uma taxa de 4,2%, e em 2060, 4,1% em relação a população do país.
Apesar do estudo indicar uma redução populacional no Brasil – e consequentemente no Ceará – a partir de 2040, esse processo não ocorrerá de forma equilibrada nos grandes grupos etários, já que existe estimativa de uma redução da participação de jovens (0 a 14 anos) e aumento da população idosa (60 anos ou mais).
Para o analista de Políticas Públicas do Ipece, a reestruturação populacional gera o desafio de se possibilitar que as pessoas possam envelhecer com segurança e dignidade, garantindo uma participação ativa na sociedade.
“Uma alternativa pode ser o incremento da participação na força de trabalho dos grupos demográficos referentes aos idosos. A partir do crescimento da esperança de vida ao nascer, conjectura-se a possibilidade de que haja um maior interesse da população idosa em permanecer no mercado de trabalho desde que sejam criados atrativos financeiros, o que se justifica na medida em que se aproveitaria a experiência de trabalho deste grupo etário”, afirmou.
Com o estudo, foi possível projetar pirâmides etárias do Ceará para 2020, 2040 e 2060. Confira: